XXIX Cavalgada da Integração Sul Brasileiro resgata a tradição e cultura gaúcha

A 29ª Cavalgada da Integração Sul Brasileira, que iniciou no dia 10 de setembro com o acendimento da Chama Crioula e Abertura da Cavalgada, no Jazigo da Família Rocha em Vicente Dutra no Rio Grande do Sul, teve seu encerramento no dia 17 de setembro, no CTG de Dionísio Cerqueira. A Chama, que simbolizou o apego do gaúcho a sua terra, trouxe em si o reconhecimento pelo histórico social do gaúcho e também a tradição da cavalgada que este ano completou 29 anos de integração entre os três estados do Sul. A primeira cavalgada da integração foi realizada no ano de 1988 partindo da cidade de São Miguel do Oeste até a cidade de Chapecó. No ano seguinte o trajeto foi alterado, partindo de Vicente Dutra, Rio Grande do Sul, com acendimento da chama no jazigo da família Rocha, com destino a Dionísio Cerqueira e Barracão, passando pelos três estados do sul do Brasil, e passo a ser denominada Cavalgada da Integração Sul Brasileira. 

  A partir da sétima cavalgada, em 1994, o trajeto foi alterado, partindo de Pinheirinho do Vale, RS, com acendimento da chama no Jazigo do Tenente Mário Portela, comandante da Coluna Prestes. Este ano, o grupo de aproximadamente 50 cavaleiros, percorreu 11 municípios em seis dias, passando pelas cidades de Mondaí, São João do Oeste, Iporã do Oeste, Santa Helena, Belmonte, São Miguel do Oeste, Gramadinho, Guaraciaba, Derrubadinha, Guarujá do Sul, chegando até Dionísio Cerqueira, onde foi encerrada a XXIX Cavalgada da Integração Sul Brasileira. Os cavaleiros chegaram ao munícipio no sábado, 16 de setembro, onde foram recebidos no Centro de Eventos com gaitaço acompanhado de jantar.    No dia seguinte, desfilaram na tri fronteira se encaminhando até o CTG Sinuelo da Fronteira, onde foram recebidos com um almoço e posteriormente, premiados com medalhas. O objetivo principal da cavalgada, além de manter a chama da tradição gaúcha e a integração dos três estados do Sul, foi relembrar a passagem da Coluna Prestes na região e valorizar a cultura gaúcha, principalmente na região sul do país, relembrando seus costumes antigos, quando o cavalo era utilizado como principal meio de transporte e deslocamento.