Autoridades locais participam do Encontro Transfronteiriço da Rota do Milho
Com a ideia de promover o uso de uma nova rota para as importações de milho paraguaio, o prefeito municipal de Dionísio Cerqueira, Thyago Gnoatto, o prefeito municipal de Barracão, Marco Aurélio Zandoná, o Secretário da Agricultura de Dionísio Cerqueira, Claudiomiro Pavan, o presidente da ASCOAGRIN, Marcos Voltolini, vice-presidente, Allan Kreutz e o diretor, Edacir Dalpiaz, estavam presentes no evento Conexão Transfronteiriça que aconteceu nos dias 15 e 16 de setembro na cidade de Encarnación, Paraguai. A intenção do evento, além de fortalecer a integração produtiva e a complementariedade das cadeias produtivas dos países Brasil, Argentina e Paraguai, foi também discutir a Rota do Milho, uma sugestão para tornar o mercado mais competitivo através de redução de custo no transporte.
A ideia da nova rota é que o milho deixe o Paraguai, continue para a Argentina, passando pela província de Misiones em direção a Bernardo de Irigoyen e chegue a Dionísio Cerqueira, tornando o comércio mais fluido, reduzindo tempo e custo de transporte. O custo do frete poderia cair em até 70%, o que daria mais sustentabilidade para o agronegócio de Santa Catarina, que já importa milho do Paraguai, mas por uma rota mais longa que passa por Foz do Iguaçu, possuindo muita dificuldade aduaneira.
Além de milho, podemos pensar em futuramente comprar trigo, farinha, entre outros produtos, portanto a nova rota poderia ser chamada de “Rota do Agronegócio”, como sugere o Secretário da Agricultura, Claudiomiro Pavan – “Precisamos diminuir as rivalidades e burocracias que travam estes negócios para nos unirmos e formarmos relações mais próximas, para todos crescermos em bloco”. O Paraguai tem condições de produzir o grão em abundância, e Santa Catarina precisa do grão para conseguir manter a competitividade dentro do sistema produtivo de suínos, aves e gado leiteiro, portanto incluir Dionísio Cerqueira nesta nova rota trará muitos benefícios como aumento do movimento em nossa aduana, já que, ele é o caminho mais perto entre a produção e o consumo deste cereal.
Caso a nova rota se concretiza, o milho estará a 354km de Dionísio Cerqueira, onde já existe um serviço de aduana, e a 555km de Chapecó, maior centro de consumo do grão em Santa Catarina.