Secretaria de Educação apresenta resultados de Avaliação Nutricional
A avaliação antropométrica e nutricional é um abrangente processo para diagnosticar as condições nutricionais de um indivíduo. Iniciada em março de 2018 nas escolas municipais, as avaliações coletaram dados como: comprimento/estatura e peso, com a função de avaliar e monitorar o estado nutricional dos alunos, e diagnosticar se a criança está acima ou abaixo do peso ideal para o seu corpo, possíveis distúrbios alimentares e se está propensa a doenças cardiovasculares, através do seu percentual de gordura.
Com os dados analisados, foi determinado o estado nutricional do indivíduo, o qual, em síntese, é o resultado da ingestão, absorção e uso dos nutrientes pelo organismo. Fatores emocionais, econômicos, culturais, comportamento alimentar, hábitos de exercícios físicos e doenças influenciam o resultado do estado nutricional. Realizadas pela nutricionista da Secretaria Municipal de Educação de Dionísio Cerqueira, Anelise Lunardi Sawaris, os dados das avaliações se dá por meio de utilização do sistema SISVAN* (Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional) utilizando os indicadores Peso para Altura (P/A), Peso para Idade (P/I), Comprimento/Altura para Idade (A/I) e o Índice de Massa Corporal (IMC). Tais dados, determinaram o estado nutricional do indivíduo, o qual, em síntese, é o resultado da ingestão, absorção e uso dos nutrientes pelo organismo. Fatores emocionais, econômicos, culturais, comportamento alimentar, hábitos de exercícios físicos e doenças influenciam o resultado do estado nutricional.
Com um total de 1.431 escolares avaliados, foram realizadas reuniões com a direção das escolas para explicações do trabalho realizado e dos resultados obtidos. Os escolares que não tiveram a classificação eutrófica (normal), de acordo com os indicadores avaliados, foram orientados a procurar atendimento nutricional. A nutricionista explica que “Se pegarmos como exemplo o indicador IMC, 36,19% dos escolares avaliados estão em risco de sobrepeso, sobrepeso, obesidade ou obesidade grave, e apenas 0,42% estão com a classificação de magreza e nenhum com magreza acentuada. Observamos que o índice de crianças acima do normal está bastante alto. O que é preocupante, uma vez que, essa pode estar relacionada a fatores hereditários, mas também a maus hábitos alimentares e sedentarismo”. Se compararmos os índices com os resultados da avaliação obtida no ano de 2017, aonde o indicador IMC dos escolares era de 30% em risco de sobrepeso, sobrepeso, obesidade ou obesidade grave, e 0,78% classificados em magreza ou magreza acentuada, percebemos que os resultados se tornam ainda mais alto, visto que houve um crescimento no decorrer de um ano. A nutricionista ainda ressalta que a prática de exercícios físicos aliada à alimentação equilibrada é uma regra fundamental para todas as crianças.